Padre é indiciado por envolvimento em plano golpista após eleição de 2022

O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, da Diocese de Osasco (SP), foi um dos 37 indiciados pela Polícia Federal em uma investigação que apura um suposto plano de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder após a eleição de 2022. A trama envolvia militares e foi investigada após o padre criar uma “oração ao golpe” e enviar mensagens incentivando fiéis a orarem por militares, especialmente pelo Ministro da Defesa e Generais de 4 estrelas, pedindo que tivessem coragem para “salvar o Brasil”.

A investigação da PF revelou que, após a derrota de Bolsonaro nas urnas, o religioso disseminou a ideia de um golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito. O padre, que tem cerca de 425 mil seguidores no Instagram, também é conhecido por seu trabalho como sacerdote, pároco e professor, além de vender cursos online relacionados ao catolicismo.

José Eduardo, junto com outros indiciados, responderá pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, com penas que podem chegar a até 10 anos de prisão.

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