Após três meses afastados, a dupla Zé Neto e Cristiano retomou os shows, com apresentações no Brasil e no exterior. A pausa foi necessária para que Zé Neto tratasse depressão e síndrome do pânico, problemas agravados pelo ritmo intenso de trabalho e o uso de cigarro eletrônico, segundo o cantor.
Desafios e apoio mútuo
Em entrevista ao Fantástico, os sertanejos relataram o impacto emocional da pausa. Cristiano revelou a angústia de decidir pelo afastamento da dupla:
“Vinha aquele peso: ‘Eu vou parar essa máquina, esse sonho que a gente construiu? O que meu parceiro vai fazer?’”
Zé Neto agradeceu o apoio do parceiro e da família, especialmente de sua esposa, Natália Toscano, que o acompanhou durante as crises. Ele relembrou momentos difíceis, como episódios de síndrome do pânico e as consequências do uso do cigarro eletrônico:
“Foi uma das piores coisas que aconteceram comigo. Acho que ele foi um grande culpado de a minha depressão ter piorado.”
Superação e novo ritmo
A volta aos palcos foi marcada por uma apresentação em São José do Rio Preto, cidade onde a dupla começou sua carreira em 2011. Apesar do sucesso consolidado desde o lançamento do primeiro DVD em 2016, Zé Neto destacou que o ritmo de até 34 shows por mês era insustentável:
“Eu estava saturado porque já não estava mais entregando o que a dupla se propõe a entregar.”
Agora, a agenda será ajustada, com um limite de 12 shows por mês.
“Pode ser menos ou mais”, explicaram os cantores, reforçando o compromisso com a saúde e a qualidade das apresentações.
Reconexão com o público
O retorno foi descrito pelos artistas como um momento especial. Zé Neto celebrou estar novamente ao lado de Cristiano, a quem chamou de irmão. A decisão de continuar juntos, mesmo diante das dificuldades, reforça a parceria e a amizade que sustentam a carreira da dupla.
Os fãs, que acompanharam a trajetória de superação, agora poderão vivenciar esse novo capítulo, que promete união, equilíbrio e música de qualidade.